Estimativas em Times Ágeis

Na minha opinião, unidades de medida relativas são uma das mais importantes técnicas que o Agile trouxe para o mundo de software. Porém, algumas conversas me levaram a necessidade de entender melhor termos como esforço, tamanho, pontos de história, etc.

Decidi gastar algum tempo tentando colocar cada coisa em seu lugar e cheguei em algumas conclusões:

  • O termo esforço é muito amplo e causa muita confusão. Esforço envolve complexidade, tamanho, tempo. Já ouvi que esforço, no fim, é tempo. Já ouvi que esforço é complexidade, que é tudo isso, enfim, decidi não usá-lo mais;
  • O importante é estimar o tamanho, o tempo para se realizar um certo trabalho é outra coisa e deve ser observado, não estimado. Com os dois, é possível planejar;
  • Estimar em pontos de estória, de forma relativa, é essencial para colaboração e times multifuncionais. Isso acontece porque para estimar de forma relativa é preciso comparar e concordar sobre o fato de A ter o mesmo tamanho de B. Isso faz com que os diversos aspectos de cada história sejam trazidos à tona mediante comparações;
  • Para funcionar, o uso de pontos de estória precisa ser feito tendo Baselines sólidas como referência. Uma Baseline sólida é uma história, com sua respectiva estimativa com a qual todos concordam. Assim, a cada Sprint as baselines são abertas e verificamos as estimativas com base em “Considerando este baseline estimada em três? será que essa outra história não é do mesmo tamanho?”;
  • Considerar Lead Time para o futuro é significativo. Tenho a impressão que times maduros tendem realmente a ter uma certa uniformidade no tamanho das histórias. Se isso realmente ocorre, não estimar é um grande ganho de tempo.

Segue abaixo Apresentação com as referências completas: